É comum ver empreendedores se apegarem a gostos pessoais na hora de tomar decisões visuais sobre suas marcas. “Eu gosto dessa cor”, “prefiro essa fonte”, “acho esse símbolo mais bonito”. E embora o envolvimento emocional com o negócio seja natural e até desejável, quando falamos de identidade visual, deixar-se levar apenas pelas preferências pessoais pode ser um erro estratégico — e muitas vezes, caro.
Muitas pessoas ainda subestimam o impacto do design nos seus produtos, serviços e marcas. Isso acontece por desconhecimento ou pela falsa impressão de que “design é só deixar bonito”. Na prática, o design — e especialmente a identidade visual — vai muito além da estética: é uma ferramenta poderosa de posicionamento, percepção de valor e diferenciação no mercado.
Design não é sobre gosto. É sobre comunicação.
Em um cenário cada vez mais competitivo e saturado visualmente, marcas com identidade visual profissional se destacam com mais facilidade. Isso acontece porque um design bem construído comunica com clareza, reforça a proposta da marca e ativa estímulos visuais que aumentam a percepção de qualidade.
Quando um cliente em potencial vê um material com design bem executado, a impressão imediata é de profissionalismo, cuidado e confiança. Isso vale para tudo: do logotipo ao cartão de visita, da fachada ao site. Tudo comunica — e tudo reforça a imagem da sua empresa na mente do consumidor.
Uma identidade visual bem estruturada contribui até mesmo para que o cliente perceba o valor do produto ou serviço como maior do que o preço pago. O design tem o poder de transformar percepção em valor real — e isso impacta diretamente em vendas, fidelização e crescimento de marca.
Bonito ou feio? Não. O que importa é se é adequado ou não.
No design, não falamos sobre o que é “bonito” ou “feio”. O termo mais apropriado é “adequado” ou “inadequado”. Um bom design é aquele que cumpre bem sua função de comunicar a mensagem certa, para o público certo, no tom certo. E isso, muitas vezes, significa abrir mão do gosto pessoal do empreendedor em prol da estratégia.
Por isso, ao desenvolver a identidade visual da sua empresa, o foco deve estar no público-alvo. O design precisa ser guiado por quem vai consumir a marca — e não por quem a administra.
É natural que o empresário tenha seus próprios gostos e preferências, mas um designer profissional está ali justamente para entender as necessidades do negócio, do mercado e dos consumidores. Seu papel é fazer escolhas embasadas e alinhadas com o posicionamento da marca.

Imagem do jogo Jumbalu Zoo – Cuidado para não criar um Frankenstein ao deixar seus gostos pessoais interferirem no design.
Um exemplo real: quando o gosto pessoal atrapalha
Imagine um empresário com gosto despojado e jovial. Ele resolve abrir um restaurante voltado para um público mais tradicional e refinado. Na tentativa de imprimir sua personalidade na marca, opta por uma identidade visual colorida, descontraída e moderna. O resultado? Um choque de expectativas.
O público entra esperando uma experiência sofisticada — mas é recebido por uma comunicação visual que remete a um fast-food. A consequência? Confusão, quebra de expectativa e perda de credibilidade. E tudo isso poderia ser evitado com um direcionamento estratégico e técnico por parte de um estúdio de design especializado.
A importância de contratar profissionais que saibam dizer “não”
Ao contratar um designer — ou melhor ainda, uma agência ou estúdio especializado — é fundamental abrir espaço para o profissional atuar. Afinal, ninguém contrata um médico para dar o próprio diagnóstico, certo? Da mesma forma, o designer precisa de autonomia para aplicar seu conhecimento técnico e estratégico em favor da marca.
No ID7 Studio, por exemplo, é comum recebermos empresas que já passaram por experiências frustrantes com designs criados com base apenas no gosto pessoal ou por profissionais que não tiveram liberdade para propor o ideal. Reestruturar a identidade visual nesses casos é como reconstruir os alicerces de uma casa: dá trabalho, mas o impacto é visível e duradouro.
Identidade visual é estratégia. E deve ser tratada como tal.
Mais do que uma questão estética, a identidade visual da sua empresa é um ativo estratégico. Ela comunica valores, diferencia sua marca, fortalece a presença no mercado e aumenta a percepção de valor.
Portanto, da próxima vez que você for aprovar um logotipo, escolher uma paleta de cores ou decidir sobre um material gráfico, pergunte-se: “Isso representa meu gosto ou representa meu público?”. Essa simples reflexão pode evitar erros e garantir que sua marca fale a linguagem certa com quem realmente importa: seu cliente.
Se quiser transformar o posicionamento da sua marca com uma identidade visual estratégica, profissional e alinhada com o seu mercado, fale com o time da ID7 Studio. Oferecemos um diagnóstico gratuito, sem compromisso, e estamos prontos para ajudar sua empresa a se destacar de forma coerente, impactante e profissional.




