O visual translúcido e com camadas desfocadas — apelidado de “glassmorphism” — voltou ao centro das atenções no design digital. A estética, que ganhou fôlego em sistemas como o Windows Vista (Aero) e, mais tarde, foi refinada pela Apple desde o iOS 7, reaparece agora com fundamentos técnicos e de acessibilidade mais maduros, impulsionada pelo recém‑anunciado “Liquid Glass”, material de interface unificado para todo o ecossistema Apple. O resultado: interfaces mais dinâmicas, com sensação de profundidade, hierarquia visual clara e um acabamento “premium” que tem conquistado apps, sites e experiências imersivas.
- Histórico e fundamentos do glassmorphism: transparências, desfoque de fundo, bordas sutis e sombreamento para criar camadas e destaque sem poluir — com alertas sobre contraste e legibilidade. Excelente visão crítica e prática em LogRocket (história, prós/contras, diretrizes, exemplos).
- Gasolina nova no tanque: a Apple apresentou o “Liquid Glass”, um material digital que reflete e refrata o que está por trás em tempo real, adapta contraste e tintas conforme o conteúdo e se comporta como um “meta‑material” fluido, com luzes especulares, lensing e respostas a movimento. É a maior atualização visual de software da empresa em anos, abrangendo iOS 26, iPadOS 26, macOS Tahoe 26, watchOS 26 e tvOS 26, com APIs em SwiftUI/UIKit/AppKit para adoção pelos desenvolvedores. Fontes oficiais: Apple Newsroom, a página de sistemas da Apple com destaques de design OS – Top OS Features e a sessão “Meet Liquid Glass” da WWDC25 no site de desenvolvedores (Apple Developer – vídeo).
- Adoção e debate: a novidade já gerou discussões sobre legibilidade e preferência estética; a Apple adicionou em iOS 26.1/macOS 26.1 um ajuste para “Clear” ou “Tinted”, permitindo reduzir transparência e aumentar contraste do Liquid Glass — sinal de resposta ao feedback. Cobertura: TechCrunch e 9to5Mac.
Por que a tendência ganhou tração agora
- Potência gráfica e suporte de plataforma: efeitos de
backdrop-filter, blur e renderização em tempo real hoje são mais leves e amplamente suportados; quando plataformas líderes institucionalizam a linguagem (Apple via Liquid Glass; Microsoft via Acrylic/Fluent no passado), o mercado acompanha. Ver fundamentos e linha do tempo em LogRocket. - Saindo do “flat” exaustivo: depois de anos de minimalismo plano, o público busca profundidade e calor sem perder clareza. O glassmorphism oferece hierarquia por camadas e mantém o contexto visível (modais/controles não “apagão” total do fundo).
- Prontidão para AR/VR e spatial: materiais translúcidos encaixam bem em interfaces imersivas porque preservam a noção de espaço e ambiente — inspiração explícita do visionOS no design do Liquid Glass, segundo a Apple (Newsroom, OS).
O que muda na prática (para design e produto)
- Hierarquia e foco: barras de abas e sidebars “encolhem/expandem” e os controles “cedem espaço” ao conteúdo, reforçando foco contextual com efeitos de lensing e tint ajustável (Apple Newsroom).
- Acessibilidade incorporada: variantes e adaptação automática de luz/escuro, contraste e sombras, além de compatibilidade com ajustes de sistema (reduzir transparência, aumentar contraste) — pontos abordados na sessão técnica Meet Liquid Glass (WWDC25).
- Controle ao usuário: opção “Clear” vs “Tinted” para opacidade e contraste no 26.1, aplicada também a apps de terceiros que adotam o material (9to5Mac, TechCrunch).
Boas práticas para aplicar glassmorphism hoje
- Teste contraste e legibilidade em cenários reais; evite texto claro sobre fundos complexos.
- Aumente o blur quanto mais “barulhento” for o fundo; use bordas e sombras sutis para definir planos.
- Evite “glass sobre glass” desnecessário e reserve o material para a camada de navegação/controles.
- Forneça fallback sólido e respeite preferências do sistema (reduzir transparência/ movimento).
Diretrizes reforçadas em LogRocket e na sessão WWDC25 – Meet Liquid Glass.
Leitura complementar
- Panorama crítico e aplicações modernas do glassmorphism (jogos, SaaS, visionOS), com comparação histórica (Windows Aero, iOS 7 → iOS 17/26): LogRocket.
- Visão geral das novidades de design em todos os sistemas com Liquid Glass: Apple – OS Overview.
- Anúncio oficial e materiais de imprensa (vídeos, imagens, trechos de interface): Apple Newsroom.
Nota de redação
O movimento do glassmorphism em 2025 não é apenas “volta do visual translúcido”: é sua formalização como material de interface, com comportamento físico‑digital consistente, APIs prontas e diretrizes de acessibilidade incorporadas. Isso explica a retomada ampla em produtos reais — não só em shots de Dribbble.
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